Saiba quais são as perspectivas para o mercado imobiliário em 2019
Entenda como a economia irá influenciar o mercado imobiliário durante o ano!
Comprar um imóvel é, certamente, um bom investimento. Afinal, casas e apartamentos são ótimas fontes de renda. Entretanto, é preciso estar atento para saber como o mercado imobiliário está se comportando antes de fazer uma compra. Isso irá garantir que o retorno financeiro seja certo.
Por isso, se você está pensando fazer esse investimento em 2019 está no lugar certo, pois neste post apontaremos as principais perspectivas e previsões para o segmento imobiliário neste ano que se inicia. Confira e saiba se o cenário realmente está favorável para a compra de imóveis!
Cenário otimista
A euforia deve ser evitada, de acordo com economistas e investidores da área. Entretanto, há muitas oportunidades interessantes no segmento. Isso se deve ao fato de, depois de seis anos em queda, o mercado estar crescendo novamente.
Os principais fatores que levam às vistas positivas na área são a retomada de crescimento da economia e o aumento de 10% na venda de imóveis residenciais, segundo matéria publicada no site da Exame.
Além disso, o advogado Gustavo Milaré, mestre e doutor em Direito Processual Civil, comentou sobre o assunto em seu texto para o Estadão. Ele afirma que a diminuição nos juros de financiamento, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e a regulação da lei do distrato imobiliário foram determinantes para a retomada do crescimento do setor.
Afinal, tais fatores contribuíram para o aumento da confiança de potenciais compradores, sejam eles empresários ou pessoas físicas.
Investimentos no crédito imobiliário
Dados da Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP) apontam que, apenas nos primeiros seis meses de 2018, os depósitos feitos em contas poupança atingiram a marca de R$ 25,29 bilhões. Portanto, houve um aumento de 23% em relação ao mesmo período de 2017.
Isso pode se configurar como positivo, pois os investimentos em créditos imobiliários aumentaram. Afinal, o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que é a carta de crédito da Caixa Econômica Federal responsável pelos financiamentos de imóveis residenciais, concede créditos de acordo com a quantidade de depósitos realizados em um determinado período.
Em prática, houve oferta de aproximadamente 99 mil imóveis somente em 2018. Isso representa um aumento de 19,8% em relação a 2017.
Áreas comuns em alta
Com o crescimento da procura por apartamentos compactos, que possuem de 30 a 40 metros quadrados, uma forte tendência é que alguns espaços – antes disponíveis dentro de áreas privativas – passe a fazer parte de áreas comuns em condomínios. Por isso, espaços como coworking, lavanderias coletivas e serviços como o de diaristas serão recorrentes nas novas construções.
Queda da inflação
A inflação é uma das principais vilãs do segmento imobiliário, pois está diretamente ligada à taxa básica de juros (Selic). Sua variação, portanto, influi no preço de compras a longo prazo, a exemplo de imóveis.
Entretanto, com o restabelecimento da economia no Brasil e a gradual diminuição da inflação, estima-se que ela continue caindo em 2019. Economistas preveem que, durante este ano, que o aumento não passe de 4,01%, quando sua tolerância definida para 2019 é de 4,25%. Esse valor considera margem de 1,5 ponto.
Conclusão
Diante de tudo isso, o segmento de construção civil terá toda a estrutura para continuar oferecendo novos empreendimentos, aumentando a oferta e praticando preços competitivos. Como consequência, o aumento no número de compras e vendas de apartamentos e casas deve ser alto.
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